Caros representantes da Comunicação Social do Distrito
Após o meu anúncio de candidatura, percorremos o processo de
constituição das listas para as eleições que se realizam no próximo dia 3 de
Março para os órgãos políticos distritais do PSD de Santarém.
Os apoios vieram de todos os concelhos do Distrito, e
daqueles que são os rostos conhecidos do PSD distrital, que deram o seu nome,
que deram as suas horas, os seus minutos, abdicando da sua vida pessoal, em
prol do partido.
É com muita honra que tenho como primeiro subscritor das
listas distritais o companheiro Miguel Relvas, o rosto mais mediático e
reconhecido da política distrital, que desempenha atualmente funções
governativas em representação do PSD.
Igual honra é partilhar esta caminhada e missão com os dois
cabeças de lista à Mesa da Assembleia de Militantes Distrital e Conselho de
Jurisdição, Vasco Cunha e Octávio Oliveira, respetivamente.
São igualmente dois rostos conhecidos, pelo seu mérito e
pela sua ação política, que muito têm dado ao nosso PSD.
Os restantes elementos que compõem as listas, da maioria dos
concelhos, são igualmente aqueles que considero melhor preparados e que quero
ter ao meu lado para os desafios que se avizinham nos próximos meses.
Existem caras conhecidas e também caras novas. A experiência
aliada à renovação, o vigor da juventude associado à tranquilidade da
competência e provas dadas.
Mas os partidos são muito mais que as suas comissões
politicas. Os partidos são o conjunto de todos os seus militantes, todos eles
com um contributo essencial à vida político-partidária, todos eles um
acrescento, uma mais-valia, que quero reunir em torno dos ideais social
democratas, para tornar o PSD cada vez mais forte no distrito de Santarém.
Para além da atividade interna própria dos partidos, eles
têm de ser MAIS atentos à sociedade civil, MAIS participativos, MAIS abertos a
todos quantos queiram ter uma intervenção cívica ativa, MAIS proactivos no
diagnóstico dos problemas das populações e na busca de soluções.
Os tempos que vivemos
são especialmente difíceis. A crise em que mergulhou o nosso país, para o que
muito contribuíram as políticas dos últimos anos de governação socialista,
mudou muitos dos paradigmas da governação, central e local, e cria novos e
importantes desafios à intervenção partidária, na preparação dos seus quadros,
militantes e atores políticos.
E é com esse reconhecimento, com espírito de missão e muita
vontade de fazer MAIS, que nos apresentamos a estas eleições.
E o MAIS significa a inquietude que deve presidir à ação de
todos os políticos. Não nos devemos intimidar com as dificuldades, temos de ser
ousados, sem perder a noção da realidade e dos problemas do dia-a-dia das
pessoas, dos cidadãos. Temos de ser criativos, sem perder de vista as soluções
e as propostas já consolidadas e que já mostraram a sua bondade. Temos de ser
nós a transmitir os principais sinais de esperança e de mudança, sem, contudo
ter de prometer o céu, ou embarcarmos em irrealidades.
E com estas certezas, apresento-vos algumas linhas
programáticas desta candidatura:
MAIS PARTICIPAÇÃO E ABERTURA À SOCIEDADE CIVIL
O 1.º Congresso Distrital do PSD, criado e levado a efeito,
com grande sucesso, pelo Vasco Cunha, marcou a diferença na intervenção
partidária no Distrito, destacando o PSD como o partido que na região mais
promove a participação e discussão dos seus militantes e sociedade civil, em
redor de temas de interesse local, regional e nacional.
Queremos continuar com este evento, agora temático, sendo
que, já em 2012, queremos subordiná-lo ao tema da “Economia Social”, por forma
a debater os problemas e a importante intervenção do 3.º sector.
Queremos continuar a promover a associação do PSD a
iniciativas da sociedade civil, discutindo ideias, promovendo debates,
recolhendo contributos.
MAIS COESÃO, MAIS COMPETITIVIDADE
A atual conjuntura impõe que exista um aproveitamento de
sinergias a todos os níveis. No poder local, os fortes constrangimentos
económico-financeiros, apontam para a necessidade de união das autarquias, quer
das freguesias, quer dos municípios. A intermunicipalidade assume-se, pois,
como um desafio presente e futuro. Mais do que centrados nas Comunidades
Intermunicipais, temos de nos unir enquanto distrito. O Governo prepara
alterações à legislação das associações de municípios, com a transferência de
mais competências, dando corpo aos objetivos da coesão e da competitividade
regional iniciados há uns anos pelo nosso partido, pela mão do 1.º subscritor
desta candidatura, o companheiro Miguel Relvas. Queremos pois acompanhar de
perto este processo, integrando nas reuniões de Comissão Política Alargada um
representante de cada uma das 2 comunidades intermunicipais, promovendo a
articulação de posições, de propostas e de intervenção do PSD nos seus órgãos,
para que se fale com unidade no Distrito.
MAIS COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA, MAIS PROXIMIDADE
Os partidos têm de assumir e cumprir com as suas funções
formativas e informativas. A divulgação da atividade partidária das concelhias,
da distrital, dos deputados eleitos pelo distrito e do Governo vai constituir
uma nossa prioridade. Queremos comunicar com grande regularidade, com os militantes
e com os cidadãos, utilizando as redes sociais, os suportes multimédia e a
comunicação social. Como inicio da concretização desta proposta, esta
candidatura já está presente nesses suportes, facebook e Blogger, e
privilegiando o email como forma de comunicação dentro da estrutura.
Nesta tarefa importante conto com a prestimosa colaboração
do Coordenador Digital Distrital, o Carlos Paula Simões, da Golegã, que vai
conduzir toda a comunicação dos órgãos do partido com os militantes.
O distrito tem 5 deputados eleitos pelo PSD. Quero trabalhar
muito de perto com eles, promovendo reuniões e visitas quinzenais de trabalho
político em Santarém, com as instituições e agentes do distrito. Queremos ser
os elos de ligação entre os cidadãos, as instituições e o poder central.
MAIS FORMAÇÃO, MAIOR EXPERIÊNCIA
A reforma administrativa e as alterações à legislação
autárquica marcam o presente, com fortes repercussões no futuro. Não ficaremos
de braços cruzados e queremos acompanhar de perto estes processos. Vamos
promover formação de militantes e autarcas sobre a nova legislação e trazer ao
distrito personalidades do PSD que possam colaborar no esclarecimento das
dúvidas que se possam levantar.
Vamos divulgar uma coletânea de legislação autárquica
anotada para preparar os futuros autarcas com os novos pressupostos da atuação
política local.
Vamos igualmente fomentar a discussão de ideias em torno
destes e doutros assuntos de relevância para o poder local e para a região.
A criação do Conselho Estratégico, presidido por Miguel
Relvas e que contará com diversos destacados militantes do distrito que
colocarão a sua experiência e conhecimento ao serviço daqueles que se iniciarão
em funções públicas.
Dentro deste Conselho Estratégico caberão dois importantes
eixos que se autonomizarão pela sua importância: A Comissão Autárquicas 2013 e
a Comissão das Mulheres Social Democratas. A primeira será conduzida por
Ricardo Gonçalves, de Santarém, na área municipal e Ricardo de Oliveira, de
Benavente, na área das freguesias, e a segunda por Liliana Pinto, de Coruche.
O PSD quer continuar a ser um partido com forte expressão
nas autarquias do distrito, constituindo uma referência para os eleitores,
numas eleições autárquicas que serão fortemente influenciadas por diversos
fatores, alguns já por mim abordados, mas também pela esperada entrada em vigor
da nova lei eleitoral autárquica, com a limitação dos mandatos, que vai
conduzir a diversas mudanças dos protagonistas do poder local distrital.
A lei da paridade obriga também a que os partidos tenham uma
ação importante e pré-eleitoral na motivação das mulheres para a política. O
PSD é um partido plural e que estima a política no feminino.
Quero um PSD com mais identidade. Os ideais da social
democracia trazem mais valor à sociedade. Os tempos difíceis agudizam os
problemas sociais. O PSD sempre foi um partido muito atento e interventivo na
área social, valorizando as pessoas acima de qualquer outro primado.
As pessoas têm de acreditar mais na política e nos políticos.
E isso depende de todos nós. A união interna dos partidos tem de constituir um
exemplo para a sociedade civil. Temos de ser vistos como agentes da promoção do
interesse público, do bem estar coletivo e social. Não quero um partido fechado
em si mesmo, mas um PSD virado para fora, que interaja com as estruturas da
sociedade, com as instituições, com as autarquias, e acima de tudo com as
PESSOAS.
O medo é o maior inimigo da Mudança. A política tem de ser
séria, mas ousada, tem de trazer esperança sem ser demagógica. E o PSD, sendo o
partido que merece a confiança da maioria dos eleitores nacionais, tem de
assumir um papel de intervenção, de motivação e, sobretudo, de esperança.
Quero contar com todos vós. Têm a minha palavra e a minha
determinação para conduzir os destinos do PSD distrital.
VIVA O PSD
VIVA SANTARÉM